E a menina que ressurgia das cinzas
Se fez do caos
Não acredita mais em palavras
Apenas em sonhos
Se apagou dos dias
Ela passava
Ela ficava e não surgia
Eis que um dia
Se colocou na frente
E da solidão fez poesia
Não temia estar so
Temia as pessoas
E delas se afastava
A pressa e a espera a consumiam
Não sabia se ia
Se deslocava em busca de respostas
Dos entendimentos sobre sua origem
Eis o dia que soube responder todas elas
E passou a não acreditar mais em verdades
Elas já não existiam